Partindo da questão motriz: Até que ponto a organização da humanidade na “sociedade de consumo” repercute no aumento de nossa felicidade?, os alunos do 8º ano foram desafiados, durante todo o ano de 2020, a pensar nas diversas faces da felicidade. Para isso, no 1.º trimestre, os estudantes tomaram contato com o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), sustentado pelo ButãoSeguindo o conceito da FIB, o Butão reorganizou seu modelo econômico, privilegiando as relações humanas em detrimento do consumo; e a harmonia com o meio ambiente em prejuízo da produção industrial, por exemplo. Nesse sentido, até o turismo no país é desestimulado, e aquele que se atreve a entrar no Butão como visitante deve pagar uma taxa diária na casa das centenas de dólares. 

O modelo da FIB, contudo, é criticado especialmente pelos mais jovens, que consideram que seu país é obsoleto tecnologicamente em relação aos outros países, inclusive quanto às técnicas de produção agrícola e medicina. Estes jovens advogam, ainda, que o Butão poderia ter mais “progresso” e felicidade, se fizesse concessões à modernidade. Neste cenário, então, o jovem rei Khesar resolveu ouvir opiniões para tomar uma decisão: mantendo o Butão como está, ou abrindo seu país ao modelo da “sociedade de consumo”. Assim, comissões multidisciplinares de especialistas de todo mundo foram convocadas ao Butão para apresentar projetos que convencerão, ou não, o rei. 

Nossas alunas e alunos foram desafiados a ser parte das comissões e a produzir podcasts com suas considerações.  

Para conhecer mais o projeto clique aqui: 8_Projeto_2020