O uso de cigarro eletrônico pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão?
Resumo
Este trabalho utiliza revisão bibliográfica narrativa e sistemática para investigar a possibilidade e as possíveis causas do desenvolvimento de câncer de pulmão a partir dos cigarros eletrônicos. A investigação consta em descrever efeitos citotóxicos causados pelas diversas substâncias químicas presentes no vapor do cigarro eletrônico, como a nicotina, compostos aromatizantes, o propilenoglicol e o glicol. O trabalho começa com uma parte introdutiva, contextualizando o uso de tabagismo no Brasil e no mundo. O estudo continua com pesquisas em laboratórios e em grupos populacionais que demonstram o potencial risco de câncer de pulmão para quem faz o uso do cigarro eletrônico. Comenta também sobre os efeitos psicológicos dessas substâncias e se o fumante passivo também é prejudicado. Para descobrir melhor sobre o que já se sabe sobre os malefícios do vapor do cigarro eletrônico, antes das revisões bibliográficas, foram feitas entrevistas com dois especialistas renomados, os doutores Ubiratan de Paula e Israel Missrie, que relataram sobre o tema na ótica médica brasileira. Contudo, a análise de diversos estudos e experimentos comprovam que há grandes possibilidades dos “vapes” causarem danos das células pulmonares e consequentemente câncer de pulmão. De forma análoga, a hipótese de que os cigarros eletrônicos realmente influenciem no desenvolvimento de câncer de pulmão é essencial para possíveis alertas a sociedade futuramente. Porém, como o uso do “vape” é recente (cerca de 20 anos), não há provas conclusivas que esse dispositivo cause câncer de pulmão, visto que um câncer demora muito para se desenvolver e apresentar sintomas, mas há fortes indícios estatísticos para essa possibilidade.
Autor: Bruno Facca Scansani
Orientador: Caio Seiji Nagayoshi
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